domingo, 20 de setembro de 2009

Quasímodo: Para dançar e se divertir muito


O grupo Quasímodo, conhecido no cenário alternativo e nas festinhas de São Paulo pelo figurino extravagante, jeito irreverente e som dançante, lança, após 15 anos, Na Hora, o primeiro álbum da carreira. Para se projetar nacionalmente, começa a focar nos grandes festivais brasileiros.

“Nosso objetivo é fazer festa e tocar muito. As pessoas já vivem num estresse diário muito intenso. Então, nós trazemos em nossas músicas diversão e alegria para elas”, revela o baterista Cesinha Sartori.

Segundo Sartori, no início a banda tocava em qualquer lugar para onde fosse chamada, como festas infantis, casamentos e até eventos para a terceira idade. Tentou gravar um CD algumas vezes, mas foi protelando e acabou não sendo prioridade. Mas, nos últimos dois anos, decidiram entrar no mundo autoral e contratar o produtor Tchorta Boratto para ajudá-los a entrar no mercado fonográfico e nos grandes eventos.

“Só fazíamos festa e não nos preocupávamos com CD. Agora tocamos as nossas composições. Olhando nesse perfil, esse é o primeiro trabalho de uma banda nova que está procurando espaço”, conta o baterista.

O álbum de estreia do grupo reúne 11 faixas, sendo oito autorais e três versões, que contam com influências de abandas como The B 52’s e Franz Ferdinand, além do rock nacional e internacional das décadas de 70 e 80.

Entre as músicas, algumas se destacam pelas irreverentes combinações, como a canção Muerte For Free, que mistura inglês, espanhol e português, como se fossem um mesmo idioma. “É uma letra que um amigo nos mandou por acaso e a gente achou interessante. Como já fomos para Argentina, Portugal e alguns outros países e, hoje em dia, com a facilidade dos sites de relacionamento, resolvemos investir nessa troca com as pessoas que nos conhecem fora do Brasil”, explica.

Já as três versões, Toda Cor (Titãs), Fórmula do Amor (Kid Abelha) e Grilo na Cuca ( Carlos Imperial), ganharam novas roupagens e um “toque quasimodal“. “É uma característica da banda sempre trazer coisas diferentes no repertório e conseguimos fazer isso no disco, dando a essas músicas a nossa cara e o que sabemos fazer de melhor: dar um ritmo festivo”, explica Sartori.

HISTÓRIA

Vans Moraes (voz), Tico D’Godoy (voz e sax), Cesinha Sartori (bateria), Juari (baixo), Ricardo Carneiro (guitarra) e Nelinho (teclados) ficaram conhecidos nas noitadas paulistas por se vestirem, normalmente, com roupas bastante coloridas.
Segundo Sartori, eles eram “feios, mas bonzinhos”, que nem o personagem do clássico O Corcunda de Notre Dameque lhes dá nome.

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